Em sua mensagem para a Quaresma 2024, divulgada no início deste mês, o Papa Francisco afirma que a humanidade de hoje “atingiu níveis de desenvolvimento científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir dignidade a todos“. Porém, ele pondera que, sem rever os estilos de vida [de cada povo], “se caia na escravidão de práticas que arruínam o planeta e alimentam as desigualdades“.
Ao citar um versículo do Livro do Êxodo, em que Deus fala sobre a peregrinação de seus fiéis, Francisco afirma que “o povo sabe bem que êxodo Deus está falando“.
Em outro trecho, o líder dos católicos reforça que a Quaresma é tempo de conversão, tempo de liberdade.
O Pontífice descreveu, ainda, o caminho para que os mais oprimidos cheguem à liberdade. “O êxodo da escravidão para a liberdade não é um caminho abstrato. A fim de ser concreta também a nossa Quaresma, o primeiro passo é querer ver a realidade. Também hoje o grito de tantos irmãos e irmãs oprimidos chega ao céu“.
Ele também convida as pessoas a agir. “É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o Samaritano na presença do irmão ferido“.
Segundo Francsco, “a oração, esmola e jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de esvaziamento: lancemos fora os ídolos que nos tornam pesados, fora os apegos que nos aprisionam. Então o coração atrofiado e isolado despertará“. Confira mais detalhes, clicando aqui.