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Em meio às discussões sobre as espadas de fogo de Cruz das Almas, o Acesse News apresenta sugestões

O início da semana ainda foi de mais discussões sobre a continuação ou proibição da fabricação e tocada das espadas de fogo, que acontecem em Cruz das Almas, no Recôncavo da Bahia.

Na noite desta segunda-feira (5), o assunto ocupou boa parte da pauta da Sessão Ordinária na Câmara de Vereadores, que recebeu a presença de espadeiros na galeria e no plenário, algun(a)s parlamentares usaram a tribuna para debaterem entre outras coisas, sobre a ação da PM no último dia 1º e a aprovação de um requerimento para realização de Audiência Pública.

No entanto, as conversas sobre o problema, que segundo os relatos, a cada ano, só ganham força às vésperas do São João, dividem opinião entre os moradores do município. Enquanto uma maior parte parece incrédula para uma solução imediata, outra parcela menor apoia debates como as audiências.

Em meio a mais um capítulo desses debates, o artigo do editorial do Acesse News publicado também nesta segunda-feira, além de contextualizar algumas estratégias apresentadas por autoridades locais nos últimos anos, sem sucesso, apresenta sugestões, enumerando três pontos cruciais para contribuir para uma solução mais assertiva. – Nessa nova matéria, está sendo acrescentado um quarto item.

Por respeito ao direito de ir e vir das pessoas e para continuar mantendo a tradição, os fazedores dessas espadas precisarão repensar a fórmula do fabrico, que até aqui tem causado mortes, mutilações, sequelas, além prejuízos materiais. Fatores esses, que têm motivado as ações judiciais e policiais. Havendo essa conscientização, a categoria poderá buscar uma regulamentação em conjunto com as autoridades competentes.

A ideia sugerida pelo Acesse News, objetiva ampliar as possibilidades de ganhos dessa cadeia produtiva e deverá se implantada a partir de 2024. Confira os pontos:

1 – a prefeitura em parceria com outros governos e ou comércio, realizem campanhas focando a tocada (regulamentada) desses fogos como uma atração turística; 2 – disponibilizem linhas de créditos (com juros baixo) para as famílias dos espadeiros que se adequarem às regras, produzirem por exemplo, brindes como miniaturas de espadas, camisetas e outros adereços alusivos, para venderem aos turistas; 3 – disponibilizar um local para a comercialização desses produtos no período e 4 – promover curso de capacitação para as famílias empreendedoras.

A área livre da Praça Multiuso é o local apropriado para a implantação da ideia. Ou seja, uma feirinha periódica (exclusiva para o segmento) durante o mês de junho. Por lá, poderá instalar uma estrutura coberta (no modelo ExpoCruz), onde sejam montadas barraquinhas para exposição e vendas dos produtos, além de um mini museu, com a história das espadas e de seus principais fabricantes. O espaço é um ponto estratégico, pois, além de ficar às margens da principal avenida da cidade, também está entre a região central e o circuito da festa.

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