
Dados apresentados pelo SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico), ano-base 2022, apontam que sete estados brasileiros desperdiçam mais da metade da água produzida. Entre os vilões, cinco são da região Norte e dois do Nordeste.
Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Rondônia, Roraima e Sergipe, são as localidades onde existem as maiores disparidades e desafios nos serviços de saneamento básico, conforme o levantamento.
O estudo divulgado nesta quarta-feira (29), chama a atenção sobre a importância do controle da perda da água, visando conscientizar e garantir que mais pessoas tenham acesso ao líquido, principalmente em um “cenário de mudanças climáticas“. E afirma que “cabe aos municípios identificar e planejar melhorias nos serviços de saneamento básico“.
Um comunicado enviado à imprensa, informa que as perdas ocorrem principalmente por conta de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Um gráfico (veja abaixo), mostra a disparidade em cada estado.
“O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), através da Portaria 490/2021, estabelece que o nível aceitável de perdas na distribuição deve ser de, no máximo, 25%. Porém, a média nacional é de 37,8%, indicando que uma parte significativa do recurso é perdida nos sistemas de distribuição antes de chegar às residências“, destaca a nota.
É considerado que “a eficiência no controle de perdas de água deve ser uma prioridade para os gestores públicos“. E isso é um grande desafio do Brasil na área de infraestrutura de saneamento. “Atualmente, mais de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável, enquanto um volume equivalente a 7,6 mil piscinas olímpicas de água tratada é desperdiçado diariamente“, revela um estudo do Instituto Trata Brasil.
Confira o gráfico…
