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Irmandade da Boa Morte: elo fortalecedor de fé, união, amor e respeito

A Irmandade da Boa Morte é um laço que representa união, companheirismo, cumplicidade, amor, mas sobretudo RESPEITO. Ter uma/um irmã/irmão é ter a certeza de que você nunca estará sozinha/o. Ser irmã/ão é dar apoio nos bons momentos e nos momentos difíceis, independente de qualquer adversidade.

Em tempos difíceis como esses que temos vivido, podemos perceber quem são as/os nossas/os verdadeiras/os irmãs/ãos, amigas/os e companheiras/os de luta

Não precisa ser irmã/ão consanguíneo. Não precisa ser de religião, nem mesmo do mesmo segmento religioso nosso. Basta estar conectado com a nossa alma, com o nosso sentimento, com a nossa verdade. Porque somos todos iguais, somos seres humanos.

As/Os verdadeiras/os religiosas/os, estão SEMPRE lutando não somente contra a Intolerância, Ódio, Racismo e Terrorismo Religiosos, mas também contra toda falta de respeito, e por isso precisamos contribuir para a construção de PAZ através do RESPEITO!!!

O respeito permite que a sociedade viva em paz, numa convivência saudável, assentada em consideração, solicitude e civilidade. Implica reconhecer em si e nos demais os direitos e as obrigações. Em contrapartida, a falta de respeito gera violência, conflitos, desconforto e confrontos.

Que as nossas ações de construção da PAZ através da CULTURA do RESPEITO, faça parte da nossa vida DIARIAMENTE.

Vida longa com saúde à Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e a todas as nossas irmãs, as de Farda e as Noviças, porque ambas representatividades são importantes para a continuidade dessa Confraria que já soma mais de dois séculos de idade.

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*@Ìyá Márcia d’Ọ̀gún é Iyalorixá do Ìlẹ̀ Àṣẹ Ẹwà Ọ̀lódùmarè, um Terreiro de Tradição Ijexá, em Lauro de Freitas; Doutora Honoris Causa pela Faculdade Formação Brasileira e Internacional de Capelania e Ordem de Capelães do Brasil; Coordenadora da Renafro (Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – Núcleo Lauro de Freitas); Membro da Renadir (Rede Nacional da Diversidade Religiosa e do Comitê InterReligioso da Bahia); Presidenta do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador; além de professora aposentada.

  • Os textos assinados, são de responsabilidade de seus autores.

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