PUBLICIDADE
DestaqueMunicípiosNotícias

Cruz das Almas recebe nota 59,83 em qualidade de vida e apenas 41,15 em oportunidades, empatado com SAJ; revela IPS 2025

Baseado em indicadores sociais e ambientais, o IPS (Índice de Progresso Social), analisou os 5.570 municípios brasileiros em 2025 para mostrar um “retrato multidimensional” do desenvolvimento do país. O resultado foi divulgado na última semana de maio.

Em sua segunda edição, o Índice avaliou 57 indicadores. “O relatório mostra que apesar de avanços graduais, os desafios para garantir qualidade de vida à população brasileira permanecem grandes e desiguais no país“, revela o portal IPS Brasil. Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, foi quem recebeu a melhor classificação nacional, com nota 73,26 (numa escala de 0 a 100). Com menos de 5 mil habitantes, o pequeno município já havia vencido a edição anterior.

Desenvolvido numa parceria entre o Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o IPS Brasil “é baseado exclusivamente em dados públicos e atualizado anualmente“, afirma a publicação. Os indicadores sociais e ambientais, foram organizados em três importantes dimensões: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.

Na Bahia, nenhum município aparece entre os 20 melhores ranqueados no cômputo geral.

Cruz das Almas: no ranking geral, a cidade aparece na posição 2.318 (no país) e 44 (no Estado), com nota 59,83 e PIB per capita (2021) de R$16.613,38. Já as notas nas respectivas dimensões, ficaram: 72,52 (Necessidades Humanas Básicas); 65,82 (Fundamentos do Bem-estar) e 41,15 (Oportunidades). Clique aqui e confira. Salvador obteve 62,5 e nas demais, 70,1 (Necessidades Humanas Básicas); 65,73 (Fundamentos do Bem-estar) e 50,31 (Oportunidades). Santo António de Jesus ficou com 56,62 e nas outras 64,74 (Necessidades Humanas Básicas); 63,59 (Fundamentos do Bem-estar) e 41,47 (Oportunidades).

Segundo a plataforma, o Índice do Progresso Social foi definido por um grupo de especialistas acadêmicos. “A capacidade da sociedade em satisfazer as necessidades humanas básicas, estabelecer as estruturas que garantam qualidade de vida aos cidadãos e dar oportunidades para que todos os indivíduos possam atingir seu potencial máximo”, destaca.

PUBLICIDADE

Diferente do PIB e do IDH: o critério de medição do IPS é diferente de índices econômicos como o PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). “O IPS permite visualizar desigualdades que não são explicadas apenas por indicadores econômicos. Municípios com PIB semelhante apresentam, muitas vezes, desempenhos muito distintos no índice, o que reforça a importância de políticas públicas voltadas ao bem-estar social de forma integrada. Com o IPS, é possível identificar onde as políticas públicas estão funcionando e onde é necessário intervir com mais urgência. Ele transforma dados complexos em um retrato claro e comparável entre municípios e estados“, afirma Melissa Wilm, coordenadora do IPS Brasil.

O índice nacional aponta uma pontuação média de 61,96. A melhor avaliação ficou com a dimensão Necessidades Humanas Básicas 74,79, seguida de Fundamentos do Bem-Estar, 65,02. Já a Oportunidades, que mede inclusão social, acesso à educação superior e respeito a direitos, teve o pior desempenho: 46,07. “Apesar de alguns avanços, os dados mostram que o Brasil ainda falha em garantir oportunidades iguais para todos, especialmente para os mais vulneráveis“, comenta Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil.

A plataforma diz oferecer “uma ferramenta poderosa para gestores públicos, investidores sociais e a sociedade em geral entenderem melhor as dinâmicas de desenvolvimento local e planejarem ações mais eficazes para promover o progresso social e ambiental“. Com isso, é possível comparar os municípios que estão na mesma faixa de PIB per capita, área e população. Saiba mais, clicando aqui.

Deixe seu comentário aqui

Botão Voltar ao topo