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Mirando 2026: PL aposta em Flávio Bolsonaro e aponta inflação, Lula mostra conquistas e do outro lado, a incógnita Michelle x Bolsonaro

O PL (Partido Liberal) parece já ter mesmo definido o senador Flávio Bolsonaro, como o nome do partido para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026. E, ao que tudo indica, a inflação será o principal “mote” da campanha da extrema direita para esse pleito. “O senador Flávio Bolsonaro, nosso pré-candidato, foi certeiro: a dificuldade de encher o carrinho com valores menores é a realidade de milhões de famílias brasileiras“, inicia o texto de um post na rede social da legenda neste sábado (27).

Notícia da Folha de São Paulo/Uol, deste domingo (28), diz que o 01 dos Bolsonaro, após ser lançado como pré-candidato, tem buscado apoio de dirigentes do próprio PL, bem como de políticos da direita com trânsito no mercado e até do ex-candidato a prefeito de São Paulo, o influenciador Pablo Maçal (PRTB). O novo nome do Partido Liberal, no entanto, é alvo de desconfiança por parte de partidos do chamado centrão.

Para tentar reverter esse descrédito, Flávio pretende ampliar a agenda de viagens pelo país a partir de fevereiro, porém, buscará focar a campanha em São Paulo e Minas Gerais, conforme interlocutores dele confidenciaram à Folha. Não é novidade, que, na região Nordeste, por exemplo, o bolsonarismo tem sido derrotado pelo lulismo nas urnas.

Ao publicar que “os dados oficiais mostram que os preços dos alimentos e bebidas seguem em alta“, os liberais aparentam indicar que na contramão da rejeição manifestada pelo centrão, existem problemas sociais que precisam ser mostrados, para reforçar o argumento de que o “país merece um governo que se preocupe com o bem-estar da população“.

Lula: por sua vez, Lula, na manhã de ontem, também foi às redes sociais para afirmar que para ele, “2025 foi um ano de grandes conquistas“. Na avaliação do presidente, na atual gestão dele, existem novidades “que já vir[aram] sucesso, como o Gás do Povo e o imposto zero para quem ganha até R$ 5 mil. E teve política que segue fazendo a diferença há anos, como o Farmácia Popular“. O texto da postagem finaliza afirmando que “no fim das contas, são ações que mudam vidas e sempre valem a pena ver de novo“.

O Flávio Bolsonaro começou a ganhar força para ser o substituto do pai na corrida eleitoral do ano que vem, a partir de uma postagem dele no início deste mês, anunciando o apoio de Jair Bolsonaro ao seu nome.

Bolsonaro x Michelle: esse gesto de Jair Messias na preferência pelo filho, com certeza causou um gosto amargo na ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro que já se via como potencial candidata à presidência da República, ou como vice numa chapa com Tarcísio de Freitas, na impossibilidade da disputa de Bolsonaro, preso e inelegível. Ao sentir-se traída pelo marido e sem espaço no clã de Flávio (uma vez que ambos são inimigos carnais), além da rejeição e crise interna também no PL, principalmente após se opor a uma aproximação da sigla com Ciro Gomes, no Ceará, não se surpreendam se em breve, a Michelle (que a é atual líder do PL Mulher), a depender do tamanho das ambições políticas dela, declare o fim do casamento com o ex-presidente e a saída do partido, em busca de outra legenda onde se sinta mais confortável para pôr seus planos em prática. Apesar de quê, para isso, ela teria que abrir mão de um salário de cerca de R$40 mil mensal, que recebe pela presidência do PL feminino. Por enquanto, os bolsonaristas terão que conviver com essa incógnita entre a Michelle, o marido e o Partido Liberal.

Caso ocorra um rompimento conjugal, restará saber se o capitão terá estrutura emocional para aguentar essa perda. – Quem viver, verá!

*Dell Santana, é graduado em Comunicação Institucional (Faculdade Sumaré – SP), editor do Acesse News e filiado a ABI (Associação Baiana de Imprensa).

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