Enquanto ainda espera ser beneficiado pelo plano de anistia e redução da pena imposta pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou a interlocutores, que peçam para o deputado Eduardo Bolsonaro que “feche a boca“, para não atrapalhar ainda mais as negociações políticas no Congresso.
A informação é da colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira (25).
Segundo Bergamo, um dos mensageiros do recado do ex-presidente teria sido o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-SP), que se encontrou com Eduardo nos EUA na semana passada. Porém, ao que parece, a tentativa não surtiu efeito.
O filho do ex-presidente continua com os ataques, afirma a colunista. Segundo ela, o deputado tem falado para aliados que o pai não está conseguindo avaliar o “quadro político” atual.
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Mônica conta que Paulo Figueredo (neto do ex-presidente João Figueredo) e principal aliado de Eduardo, nos EUA, reproduziu uma mensagem na conta dele no X, dizendo que o ex-presidente “é uma vítima presa, doente e incapaz de decidir“, no que se refere à prisão dele. – A frase parece ser atribuída ao deputado.
Bolsonaro e o filho Eduardo estão proibidos de conversar diretamente por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Na visão de Eduardo, o jogo político dos “apoiadores”, com a promessa da anistia, visa tirar o pai de cena e investir no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para 2026 e com isso, limar o nome Bolsonaro. “Existe um movimento para exterminar com a direita. Quem ignorar isso é um verdadeiro negacionista, apenas um peão no tabuleiro prestes a ser tirado do jogo“. Teria dito ele, conforme reproduziu a coluna. Clique aqui para ler o artigo completo.