O Governo da Bahia anunciou esta semana, está criando um grupo de trabalho em parceria com a FIEB (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), “para discutir os possíveis impactos da taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil“. A ideia é buscar a partir do mês que vem, novas alternativas comerciais a economia baiana.
Segundo a nota enviada à imprensa, “o objetivo é indicar as estratégias mais adequadas para enfrentar a política comercial americana e construir uma agenda de trabalho positiva para assegurar os investimentos, o emprego e a renda no estado“.
O assunto foi discutido em reunião na última segunda-feira (14), entre o governador Jerônimo Rodrigues, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, secretários estaduais e representantes do setor produtivo.

A agenda tratou, os seguintes assuntos
:
1. Se a medida do presidente dos Estados Unidos gera instabilidade institucional que prejudicará a economia no futuro, e se a postura do governo americano com mudança de regras comerciais com viés político, buscando intervir na soberania das nações e ferindo as leis de mercado, poderá tornar o mercado daquele país pouco atrativo e [menos] confiável;
2. Se as taxações afetarão a economia baiana (atualmente, esse mercado é responsável por 8,3 % das exportações da Bahia), com destaque para celulose, derivados de cacau e pneus. Outros setores, como o petroquímico e alguns vinculados à mineração e ao agronegócio, também serão atingidos.
3. A necessidade de uma resposta aos EUA para tentar inibir esse tipo de prática. Que essas taxas sejam revistas com diálogo, diplomacia e maturidade, sem um enfrentamento que possa prejudicar mais ainda a economia brasileira, do Nordeste e da Bahia.