O apagão cibernético que aconteceu na madrugada desta sexta-feira (19), e afetou indústrias e diversos serviços, pelo mundo, foi causado por uma falha na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões de hackers. A informação foi divulgada neste sábado (20), pela Microsoft.
“Em 18 de julho, a CrowdStrike, uma empresa independente de segurança cibernética, lançou uma atualização de software que começou a impactar os sistemas de TI globalmente. Embora este não tenha sido um incidente da Microsoft, dado que impacta nosso ecossistema, queremos fornecer uma atualização sobre as etapas que tomamos com a CrowdStrike e outras para remediar e dar suporte aos nossos clientes“, diz o trecho do texto assinado por David Weston, vice-presidente de Segurança Corporativa e de SO da gigante da tecnologia.
A Microsoft considera que o incidente, demonstra a natureza interconectada do amplo ecossistema dela, que envolve: provedores globais de nuvem, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros fornecedores de software e clientes.
Apesar do impacto causado, a companhia reforça que, incidentes significativos como o ocorrido com a CrowdStrike, “são pouco frequentes“. Na postagem, o funcionário da empresa assegurou está focado em prestar o suporte e orientações necessárias aos clientes.
Após o restabelecimento dos serviços, a empresa comemorou. “Também é um lembrete de quão importante é para todos nós no ecossistema de tecnologia priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastres usando os mecanismos que existem. Como vimos nos últimos dois dias, aprendemos, recuperamos e avançamos de forma mais eficaz quando colaboramos e trabalhamos juntos. Agradecemos a cooperação e colaboração de todo o nosso setor e continuaremos a atualizar com aprendizados e próximos passos“, escreveu Weston, no blog da Microsoft.