Estaleiro de Maragogipe: com a assinatura do protocolo de intenções, Consórcio Enseada-Tenenge busca a retomada das atividades
Um protocolo de intenções, assinado na última quarta-feira (10), entre o Consórcio Enseada-Tenenge e o governo da Bahia, através da SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), sinaliza para a retomada das atividades operacionais do Estaleiro, no município de Maragogipe, no Recôncavo do Estado.
Segundo a SDE, a empresa vai implantar uma linha de montagem para a fabricação de balsas mineraleiras e graneleiras, para o segmento da mineração, o que significa, “mais desenvolvimento, infraestrutura e logística no Recôncavo Baiano“, diz o comunicado.
A previsão é de um investimento de R$ 9 milhões, para produzir 80 unidades em três anos, promovendo a geração de cerca de 500 empregos diretos e mais de 2.500 indiretos.
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“Temos trabalhado muito para ajudar na reativação da Enseada, que no seu auge em 2012, chegou a empregar mais de 7 mil pessoas e triplicou o PIB de Maragogipe, sem falar no esforço de qualificação da mão de obra local e nas empresas que foram atraídas para a região. É um compromisso do governador Jerônimo Rodrigues… e da SDE”, disse Angelo Almeida, secretário de Desenvolvimento.
Por sua vez, Mário Moura, diretor industrial da Enseada e representante do Consórcio, destacou a importância do PRONAVAL ((Programa Estadual de Incentivos à Indústria de Construção Naval), para a viabilização do negócio. “Acredito que sem esse benefício, a empresa não seria competitiva, tanto em nível nacional, quanto internacional, para construção naval. Ter benefício dessa natureza é essencial para possibilitar a retomada das operações. Estamos na reta final, faltando apenas assinar o contrato junto ao cliente e posteriormente aguardar os recursos do fundo de Marinha Mercante. Estamos na expectativa que esses dois grandes próximos marcos possam ocorrer o mais breve possível”.
A expectativa, segundo Moura, é de que, tanto o governo baiano, quanto a comunidade local, sejam beneficiados com a construção naval e offshore do Enseada, criado em 2012 e que agora retoma as atividades, gerando empregos e impactando na economia da região. “Já foram investidos no local mais de um bilhão de dólares no ativo. Temos um altíssimo potencial de geração de empregos e impostos para o estado. Espero que possamos voltar a ser a Enseada que planejamos no passado”, finaliza.