
*Conteúdo atualizado
O Candomblé, religião de matriz africana, porém, com forte presença na Bahia, especialmente em Salvador, está vivendo neste mês de maio, um de seus momentos épicos. Na semana passada, a ialorixá e presidenta do CMPC (Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador – @cmpc.salvador), Ìyá Márcia d’Ògún, desembarcou em Chicago (EUA), para participar do II American Association of Brazilian Candomblé and Culture Symposium 2024.
Por lá, na abertura do simpósio, na última quinta-feira (17), entre outras atividades Ìyá Márcia realizou entregas de Moções de Aplausos do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador, para Malki Che Brown, presidente da Association of Brazilian Candomblé, pelos dez anos de existência na representatividade cultural e religiosa. O evento aconteceu no DuSable Black History Museum and Education Center, em Chicago.
Em contato com o Acesse News, Márcia d’Ògún informou que o Candomblé baiano chegou a Chicago, levado por sua mãe biológica, Ìyá Valdete de Ewà, em 1993.
Já no dia 18, no Art In Motion, também em Chicago, a ialorixá baiana realizou uma palestra, que teve como tema Water: the essence of life and Orixá Oxum (Água: essência da vida e Orixá Oxum). Nesse debate, ela abordou o racismo, intolerância, ódio e terrorismo religiosos, bem como, sobre o trabalho que o @conirb.Conselho InterReligioso da Bahia, do qual ela é uma das coordenadoras, “vem desenvolvendo no Brasil e agora, também, fora dele“.
O Candomblé nos EUA: Ìya Márcia, que também coordena o @renafrosaúde, núcleo Lauro de Freitas, falou sobre sua satisfação em ter a Religião Afro ampliando seus horizontes para outros países e afirmou que sua ida aos EUA, entre outras missões, a incumbência de implantar uma Renafro por lá. Confira o áudio abaixo.