Após assembleias regionais realizadas na última quinta-feira (25), quando avaliaram a proposta de reajuste do governo do Estado, de 5,69%, com pagamento fracionado, “por maioria absoluta – mais de 90%, os (as) trabalhadores (as) da rede estadual de Educação rejeitaram a oferta do Executivo e aprovaram paralisação das atividades por 48 horas, na segunda (29) e na terça-feira (30)“, diz trecho de um texto publicado nas redes sociais da APLB Sindical.
Entre os pontos das reivindicações estão: reestruturação do plano de carreira, reajuste salarial, eleição direta para gestores escolares e pagamento da terceira parcela dos precatórios do Fundef.
Segundo o professor Rui Oliveira (foto), coordenador-geral da APLB Estadual, a partir das 9h, desta segunda-feira, haverá uma manifestação no COI (Centro Operacional de Inteligência) da SSP-BA (Secretaria Estadual de Segurança Pública), no Centro Administrativo, em Salvador. – A atividade contará com participações de outras entidades representantes de servidores públicos da Bahia.
De acordo com o sindicato, no interior o ato acontecerá nos NTEs (Núcleo de Tecnologias Educacionais), de cada região. “Queremos a reformulação do nosso plano de carreira e rejeitamos a inaceitável proposta de reajuste salarial de 5,69%, com pagamento fracionado“, reforça outra postagem. “Sem uma proposta digna, a mobilização vai continuar“, finaliza.
O governo baiano, por sua vez, não divulgou nenhuma nota oficial sobre a decisão dos profissionais da educação, em relação à greve prevista para esses dois dias.