Levantamentos feitos por especialistas recentemente, dão conta de que, a América Latina e boa parte do mundo, vão passar por uma desaceleração de seus PIBs (Produtos Internos Brutos), de uma média de 3,5% em 2022, para 1,7% em 2023.
Os dados mostram que nessa contramão, Brasil, Colômbia, Chile e outras grandes economias da região, tendem a pisar forte no freio, no próximo ano. Enquanto isso, países menores da América Central e Caribe, manterão crescimentos, respectivamente, de 3,6% e 7,3%.
A informação foi publicada no último sábado (24), pelo portal BBC Brasil. A matéria traz um alerta da diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva.
“Uma parte do mundo deve entrar em recessão em 2023, ano em que a combinação perversa de inflação alta e salários reais mais baixos vai deixar muita gente com a sensação de que a economia está pior do que mostram as estatísticas“, disse ela em um trecho do seu discurso recente, antes de apresentar as projeções para os desempenho dos diversos países que a organização acompanha.
O economista sênior da consultoria Oxford Economics, Joan Domene, também citado pelo portal, apontou alguns fatores que ajudarão países como Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Panamá, por exemplo, a terem suas economias nessa crescente.
“A maior parte da América Central tem uma dependência forte das remessas de recursos de migrantes, do turismo e da exportação de commodities. Assim, não foi surpresa que essa região tenha se beneficiado por um crescimento mais robusto que o esperado em todas essas frentes em 2022“, ressaltou.
*Imagem: Istock

Segundo o economista, uma das razões para o encolhimento econômico da AL, será o fator estrutural. “As grandes economias da América Latina, mais integradas ao mercado internacional, geralmente sentem mais os efeitos das crises globais – como a que se desenha no horizonte“.
A matéria traz outros panoramas, com direito a infográficos e outros dados ilustrativos.