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Concessionária investe em tecnologia para evitar furtos de cabos nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do trem em SP

Estação Santa Rita, da Linha 8-Diamante

A ViaMobilidade responsável pelas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (totalizando 44 estações e trechos), do Trem Metropolitano de São Paulo, afirma ter investido cerca de R$ 10 milhões em instalação de 115 câmeras de segurança para o monitoramento online das respectivas vias.

Segundo a concessionária, a ideia é “inibir furtos e atos de vandalismo — que afetam diretamente a regularidade da operação“. – O projeto, que deve ser concluído em janeiro de 2026, já conta com 69 câmeras em operação — sendo 33 na Linha 8 e 36 na Linha 9, diz o comunicado enviado ao Acesse News nesta quarta-feira (29).

A empresa ressalta que as câmeras também contribuem para preservar a integridade física de quem circula nas áreas operacionais.

Os equipamentos: a empresa sinaliza utilizar conectividade 5G e painéis solares com baterias abastecidas com 100% de energia renovável, limpa e sustentável. “As câmeras estão sendo instaladas em 100 postes articulados, com 15 metros de altura, distribuídos ao longo das vias das duas linhas“, destaca, afirmando que “as imagens são analisadas em tempo real pela equipe de Gestão e Análise de Imagens (GAI), a partir da Central de Segurança“.

Redução das ocorrências: a concessionária diz ter registrado 101 furtos de cabos nas vias, em 2024 — sendo 77 na Linha 8-Diamante e 24 na Linha 9-Esmeralda. “Entre janeiro e setembro de 2025, houve uma redução de 73,3% nos casos em relação ao total do ano anterior, com 27 ocorrências — 14 delas na Linha 9-Esmeralda, que liga Osasco (na região metropolitana) a Varginha (na zona sul da capital paulista)“, pontua.

O monitoramento, que funciona 24 horas por dia, é realizado pelo CCO (Centro de Controle Operacional), no Pátio de Presidente Altino, em Osasco, permitindo uma atuação imediata em caso de ocorrências. “As câmeras possuem alcance médio de 400 metros e são essenciais para que possamos ter uma atuação ágil em casos de vandalismo ou em situações do cotidiano da operação, como o acesso indevido de pessoas ou animais às vias“, afirma Andre Costa, diretor da ViaMobilidade (Linhas 8 e 9).

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