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Pajubá Àse

Quando nós aprendermos que podemos e devemos viver em paz, a vida será mais leve

*Por: Ìyá Márcia d’Ọ̀gún

No Candomblé, não celebramos a Páscoa, mas Nossos Ancestrais seguiam e respeitavam todos os ritos da Semana Santa, ou por imposição dos colonizadores e catequistas, ou por estratégia, ou ainda por respeito, amor e FÉ ao Sagrado, ainda que não fosse seu!

E assim nós seguimos, mantendo praticas, costumes e ritos do Catolicismo, até mesmo porque muitos de nós fomos batizados na Igreja Católica antes de sermos iniciados no Candomblé.

Inclusive alguns Terreiros ainda tem altares e Santos Católicos nos seus barracões (estratégia utilizada pelos Nossos Ancestrais para afastar a polícia) e rezarem missa nos dias de celebração para os Ọ̀riṣà, e não negam tal prática por saber que é uma herança Ancestral.

Nós não enfraquecemos o Nosso Sagrado porque respeitamos o Sagrado do outro, por isso sigamos respeitando essa herança Ancestral!

Por uma cultura de paz e respeito pra humanidade. Ìyá Márcia d’Ògún, é candidata à Ouvidoria Geral da Defensoria Pública do Estado.

*@Ìyá Márcia d’Ọ̀gún é Iyalorixá do Ìlẹ̀ Àṣẹ Ẹwà Ọ̀lódùmarè, um Terreiro de Tradição Ijexá, em Lauro de Freitas; Doutora Honoris Causa pela Faculdade Formação Brasileira e Internacional de Capelania e Ordem de Capelães do Brasil; Coordenadora da Renafro (Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – Núcleo Lauro de Freitas); Membro da Renadir (Rede Nacional da Diversidade Religiosa e do Comitê InterReligioso da Bahia); Presidenta do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador; além de professora aposentada.

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