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Ministério da Agricultura investiga suspeita de ‘mal da vaca louca’ no Brasil

Um comunicado do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), nesta segunda-feira (20), informa que o caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da vaca louca), que aconteceu em uma fazenda aqui no Brasil, está sendo analisado para que sejam adotadas as medidas adequadas. 

A suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis“, diz a nota.

A ideia é tentar tranquilizar pecuaristas e consumidores locais, bem como o mercado exterior, sobre o ocorrido.

No dia de ontem, a Agência Brasil publicou uma matéria na qual diz ter apurado que a suspeita foi em um animal idoso que morreu num pasto em uma propriedade no interior do Pará.

Segundo as informações, o fato de a morte ter acontecido em pasto, o caso pode ter origem atípica, ou seja, “espontaneamente na natureza, em vez de ser transmitido pela ingestão de ração animal contaminada. Isso, em tese, reduz as chances de imposições de barreiras comerciais“.

De acordo com a Agência Brasil, os últimos casos de vaca louca registrados no Brasil, foram em 2021, nos estados de Minas Gerais e no Mato Grosso. – Na ocasião, os casos também foram atípicos. “Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocado pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados, causado por um príon, molécula de proteína sem código genético”, afirma a publicação.

Ao consumir carne e subprodutos de animais contaminados com os príons, os seres humanos são infectados com encefalopatia espongiforme transmissível. O caso mais agudo de que se tem conhecimento, aconteceu nos anos 1990, quando houve um surto na Grã-Bretanha. Na ocasião, ocorreu a suspensão do consumo de carne bovina por vários meses, no país. A doença foi transmitida aos seres humanos, porque os bovinos abatidos para o consumo, eram alimentados com ração animal contaminada.

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