PUBLICIDADE
CULTURA & LAZEREstilo & FamososExteriorNotícias

“Todos nós temos esses pensamentos, negativos com que vivemos por anos, especialmente como mulheres… negras, de que não nos vemos refletidas na nossa sociedade.”

Pois é. A frase acima é de Michelle Obama, ao admitir que luta contra pensamentos negativos sobre sua aparência e sua “mente receosa“. E acrescentou: “Nós, mulheres, precisamos aprender a nos amar como somos“.

Esse é um recado da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, para as demais mulheres, especialmente as negras, que se sentem ‘simples mortais’. de que vocês não estão sozinhas nessa inquietação. Porém, precisam acreditar em seus potenciais, para seguirem em frente e vencer.

A senhora Obama conta isso e muito mais, em seu novo livro The Light We Carry (Nossa Luz Interior – em tradução livre), lançado recentemente no Brasil pela editora Objetiva.

Quem confirma é o site BBC News Brasil, ao reproduzir parte da entrevista que Michelle concedeu com exclusividade ao telejornal BBC Breakfast. “Ainda sou uma obra inacabada e me encarar toda manhã com algo gentil ainda é um desafio“. – “Tento todos os dias me cumprimentar com uma mensagem positiva, como disse no livro”, contou ela para a jornalista e âncora Naga Munchetty.

E em outro momento da entrevista, a mulher e mãe das filhas de Barack Obama, ressaltou: “E é realmente uma pena que tantos de nós, particularmente as mulheres, tenhamos tanta dificuldade apenas para olhar para a nossa própria imagem sem esquadrinhá-la para descobrir o que há de errado.”

Ainda segundo a matéria, para mostrar que o ser humano passa por um processo diário de se auto aceitar como é, Michelle Obama relatou: “Acho que este é o centro da nossa inquietação e infelicidade, pois, se não começarmos aprendendo a nos amar como somos, fica difícil passar isso para os demais“. – “Estou então trabalhando nisso todos os dias“.

Para ela que está com 58 anos e de 2009 a 2017 residiu com a família na Casa Branca, durante o governo do marido Obama, ser vista mundialmente como uma mulher forte, inteligente e bem estabelecida, pode significar uma referência para outras mulheres.

Acho que estamos em uma posição melhor, mas uma das coisas sobre as quais falei foi de como era crescer, não só como uma mulher negra, mas como uma mulher negra alta, antes da era Serena e Venus [Williams], antes que tivéssemos a WNBA [a liga norte-americana feminina de basquete] e que tivéssemos outros modelos além das ginastas para nos orientar”. E completou: “É importante para nós observar quem somos para nos sentirmos bem sobre nós mesmas“.

Confira mais da entrevista, clicando aqui.

Deixe seu comentário aqui

Botão Voltar ao topo