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“A democracia se verga, mas não se dobra e nem quebra com as fake news”

A frase acima foi proferida pelo ministro Edson Fachin, nesta terça-feira (9), ao encerrar sua última sessão de julgamento como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele deixará a Corte na próxima semana.

Seu sucessor será o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá o cargo no próximo dia 16 deste mês.

Em sua fala, Fachin agradeceu a oportunidade de ter servido à República na condução da Justiça Eleitoral ao longo desses 175 dias. Para ele, os afazeres da Corte em sua gestão, foram sempre em busca pela paz e segurança para as Eleições Gerais de 2022, sendo pautado pelo diálogo, pela estruturação do combate à desinformação e eficiência na gestão do processo eleitoral, “impulsionando a Justiça Eleitoral à defesa intransigente, peremptória e impávida da democracia”.

De acordo com a publicação do TSE, o agora ex-presidente reconheceu os esforços dos colegas ministros, do Ministério Público Eleitoral, dos servidores e dos colaboradores da Justiça Eleitoral, que se dedicaram na missão de aperfeiçoar o processo das eleições nas diversas funções.

Edson Fachin afirmou que: “Na condição de presidente do TSE, saio com duas certezas inabaláveis: a primeira delas é que a democracia é inabalável às fake news e que o povo brasileiro elegerá, com paz, segurança e transparência, um presidente da República. A segunda é que Helena Kolody tinha razão ao dizer que quem pinta estrelas no muro tem o céu ao alcance das mãos. Quem defende a democracia a toca diariamente e vive num país melhor”.

Aprimoramento e combate à desinformação

Ministro Fachin em seu discurso de despedida da presidência do TSE (Foto: Reprodução/Divulgação)

Segundo a postagem no site do TSE desta terça-feira, na gestão do ministro Edson Fachin, foi dado andamento às atividades da CTE (Comissão de Transparência das Eleições) e do OTE (Observatório de Transparência Eleitoral), que foram fóruns aglutinadores de especialistas da sociedade civil e das instituições públicas.

Fachin entende que nesse período, a Corte Eleitoral, CTE e OTE, se debruçaram em aprimorar os procedimentos do sistema eletrônico de votação, reconhecido pela maioria da população brasileira como segura.

O Colegiado deste Tribunal ampliou as medidas de fiscalização contidas na Resolução nº 23.673/2021 e em outros normativos. Foram efetivadas mudanças que sextuplicaram o número de urnas sujeitas ao Teste de Integridade. Ampliou-se o rol de entidades legitimadas para fiscalização. Ainda, garantiu-se às entidades fiscalizadoras o direito de escolher as urnas que passarão por auditoria, dentre outras medidas que redundaram em mais e mais transparência”, lembrou ele.

O ministro reafirmou que a Justiça Eleitoral está inteiramente irmanada na defesa da democracia e preocupada com o diálogo institucional entre os diversos atores do país. E garantiu que o Tribunal realizou inúmeras reuniões para a ampliação do fortalecimento democrático.

Nesse processo, a Justiça Eleitoral se fez presente em interlocuções com a integralidade dos partidos políticos nacionais, bem como, promoveu pactos políticos-institucionais de cooperação no âmbito do Programa de Enfrentamento à Desinformação. Desde agosto de 2019, foram assinados 159 termos de cooperação entre a Justiça Eleitoral e a sociedade civil, sendo 77 deles, apenas nos últimos seis meses.

– Além de partidos políticos, foram firmados termos de cooperação com o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, o STF (Supremo Tribunal Federal), universidades, institutos de classe, institutos temáticos e plataformas digitais, além de várias agências de checagem, entre outros, enfatiza a postagem. Clique aqui e confira na íntegra.

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