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Ministra Carmen Lúcia autoriza inquérito para apurar Milton Ribeiro, no caso de liberação de verbas do FNDE para pastores

Atendendo pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta quinta-feira (24) a abertura de um inquérito para apurar suspeitas de que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, estaria favorecendo pastores na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), para prefeituras aliados, conforme áudio vazado no início desta semana e publicado pela Folha de São Paulo.

O PGR fez a solicitação nesta quarta-feira (23). De acordo com o pedido, a apuração é para saber “se pessoas sem vínculo com o Ministério da Educação atuavam para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado à pasta“.

A informação está no g1, que revela que em sua decisão, a ministra Cármen Lúcia pede à PGR não ignorar o que consta nas representações que questionam a conduta do ministro da Educação e que seja investigado e esclarecido, de forma definitiva.

A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede que os órgãos públicos competentes ignorem o que se aponta na notícia, sendo imprescindível a apuração dos fatos relatados, com o consequente e necessário aprofundamento da investigação estatal e conclusão sobre o que noticiado“, disse a ministra.

Segundo as informações, a ministra considera tratar-se de “fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas. Se dá notícia de fatos gravíssimos e agressivos à cidadania e à integridade das instituições republicanas, que parecem configurar práticas delituosas“.

No áudio divulgado pela Folha nesta segunda-feira (21), Milton Ribeiro diz que o repassa de verbas, especialmente para o pastor Gilmar Santos, acompanhado do outro religioso Arilton Moura, atendia um pedido do presidente Jair Bolsonaro. A declaração aconteceu numa reunião recentemente (confira o áudio abaixo – reprodução Poder 360).

A gravidade do quadro descrito é inconteste e não poderia deixar de ser objeto de investigação imediata, aprofundada e elucidativa sobre os fatos e suas consequências, incluídas as penais“, afirmou a ministra do Supremo no documento. Porém, a matéria afirma queCármen Lúcia negou a realização de uma perícia no áudio de Milton Ribeiro“.

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