Uma notícia especulada que está ganhando os bastidores da política no Palácio do Planalto lá em Brasília, é a possibilidade de o ministro (licenciado) João Roma, ser o vice na chapa de Jair Bolsona, na reeleição à presidência da República. Com isso, abriria mão da disputa ao governo da Bahia, ou ao Senado, pelo Estado. Assim, esta última vaga poderá ficar para João Leão, do PP (explicação abaixo).
Contudo, o nome de Roma não está sozinho nessa arquitetação para compor a chapa do presidente. O ministro do Turismo, Gilson Machado, também entra nesse radar. Por serem nordestino, ambos são vistos com bons olhos entre os aliados do chefe do Executivo, pois simbolizam a chance de melhorar a popularidade e votação de Bolsonaro, numa região onde as pesquisas apontam vantagens para Lula.
De acordo com informações, ambos contam apoio do Centrão e outros aliados. Porém, os coordenadores da campanha ainda não sinalizaram. Para estes, outros nomes como o ministro da Defesa, Braga Netto e até, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, estão na frente.
No caso específico de João Roma (embora ele continue afirmando está na pré-candidatura ao governo baiano), para compor a chapa com Bolsonaro, é preciso que haja um acordo com a oposição na Bahia e ACM Neto resolva apoiar o presidente. Além disso, João Leão romper com o PT e juntar-se ao grupo.
Sobre isso, o Gazeta do Povo que publicou as informações dias atrás, disse ter ouvido interlocutores do governo federal, que falaram: “O João Roma começou a ser sondado. Ele tem que estar preparado para ser convocado caso o ACM resolva fazer um gesto ao presidente [Bolsonaro]”.
Outros pontos que pesam a favor de Roma, são: em entrevistas recentes, Bolsonaro afirmou está em busca de um vice que conheça bem o Brasil. E enquanto ministro da Cidadania, ele viajou bastante pelo país nos últimos meses, divulgado um dos principais programas sociais do governo, o Auxílio Brasil, que segundo consta, foi um projeto de sua articulação. Além disso, o ministro também é um nome que agrada ao PP. Com isso, poderia ajudar a reatar as relações do partido com o Palácio do Planalto, já que ambos os presidentes tiveram desentendimentos publicamente e agora, o momento é de unir forças, pensando em outubro.

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