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24 marcas de azeites de oliva são retiradas de comercialização em seis estados, pelo Mapa

Em uma operação fiscal o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), retirou de comercialização 151.449 garrafas de azeite de oliva, de 24 maracas, conforme divulgação nesta quinta-feira (16), para combater a fraude desses produtos neste período natalino.

De acordo com o Mapa, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, nessa época das festas de final de ano, quando há um aumento em seus consumo. Segundo o órgão, ele perde apenas para o pescado. Por isso, houve a necessidade da operação, para inibir a venda de produtos adulterados e evitar que o consumidor seja enganado.

Segundo as informações, as principais irregularidades são: produtos sem registro no Mapa, fraudados, clandestinos e contrabandeados. E a fraude mais comum na fabricação, é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.

Durante a ação, foram encontradas três fábricas clandestinas que estavam envasando azeites de óleos vegetais de procedência desconhecida. Também foi suspenso o registro de uma fábrica no interior de São Paulo, após a constatação de adulteração na fabricação de seus produtos durante este ano.

A fiscalização do azeite de oliva tem como base pela Lei nº 9.972/2000, regulamentada pelo Decreto Federal 6.268/2007, e pela Instrução Normativa do Mapa nº 1/2012, que estabelece o regulamento técnico do produto“, diz a publicação, a qual informa ainda que a operação contou com apoio da Anvisa, Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, Ministério Público e Polícia Civil. Clique e confira o áudio da coletiva

Os seis estados

Os produtos estão suspensos nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina. Porém, o Ministério informa que estavam sendo comercializados em todo o país.

Além dos consumidores, o alerta também serve para os donos de supermercados. “Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério com multas que podem chegar a R$ 532 mil reais“, disse Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, numa coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre.

Como comprar um bom azeite

Imagem/Reprodução: Mapa

Conforme orientação do Ministério da Agricultura, os consumidores devem ficar atentos à alguns detalhes na hora de comprar o seu azeite.

O Mapa informa que o azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%), lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo.

Por sua vez, o lampante, deve ser refinado para ser consumido, quando passa a ser classificado como azeite de oliva refinado. A análise é complexa, exige treinamento e equipamentos sofisticados. As fraudes dos produtos são confirmadas em laudos analíticos avaliados pela rede oficial de LFDA (Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária).

Lista de marcas irregulares

Alcazar
Alentejano
Anna
Barcelona
Barcelona Vitrais
Castelo dos Mouros
Coroa Real
Da Oliva
Del Toro
Do Chefe
Épico
Fazenda Herdade
Figueira da Foz
llha da Madeira
Monsanto
Monte Ruivo
Porto Galo
Porto Real
Quinta da Beira
Quinta da Regaleira
Torre Galiza
Tradição
Tradição Brasileira
Valle Viejo

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