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Harvard enfrenta Trump e mantém estudantes estrangeiros

De acordo com as informações, os brasileiros somam 2,3% dos estrangeiros em Harvard.

Fundada por ex-alunos de Harvard, em 2013 (para assessorar alunos na entrada nessa e em outras instituições), a Crimson Education reata a força jurídica da instituição. “A Universidade de Harvard bateu de frente com o governo de Donald Trump na defesa dos estudantes internacionais e tende a ganhar a briga judicial, mostrando o seu poder. A mais rica do mundo e berço do Direito nos Estados Unidos, ela conta com recursos e time jurídico para não ceder às pressões da Casa Branca e batalhar pela permanência dos estrangeiros – como os brasileiros, que representam 2,3% do montante de 6.751 pessoas“.

Dizendo acompanhar de perto os desdobramentos da situação, a entidade afirma “nosso co-fundador Fangzhou Jiang está in loco, cursando pós-graduação em Harvard, e todos os nossos 20 escritórios estão monitorando e debatendo ativamente essa situação. O fundo patrimonial de US$ 53 bilhões de Harvard é maior que PIB de muitos países e dá a ela condições de lutar, e os argumentos jurídicos são muito sólidos e com chances de vencer”, pontua Amauri Bordini, gerente da Crimson Education para Brasil e América Latina.

Segundo Bordini, “o congelamento de US$ 2.3 bilhões de subsídios federais e a tentativa do governo de suspender a matrícula de estudantes internacionais serão julgados pela Justiça americana, e enquanto isso Harvard tem uma liminar que garante a continuidade de suas atividades – e do visto dos alunos“.

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Ainda conforme as informações, Harvard que foi fundada em 1636 é a instituição de ensino superior mais antiga dos EUA e 27% do total de alunos são estrangeiros. “Eles acreditam que um campus diverso enriquece o ambiente acadêmico e também são valorizados em rankings por conta dessa internacionalização. E os alunos são fonte importante de renda, além de que muitos doadores condicionam que uma parte de suas contribuições seja revertida em bolsas para estudantes internacionais”, observa Bordini.

Em discurso nesta quinta-feira (29), na cerimônia de formatura da instituição, o reitor da universidade, Alan Garber deu as boas-vindas a todos os estudantes, mostrando posicionamento de Harvard. “Bem-vindos, membros da turma de 2025 da vizinhança, de todo o país e de todo o mundo“, disse.

Um dia antes, o presidente Trump havia sugerido que Harvard limitasse a quantidade de aluno(a)s de outros países em 15% – alegando que americanos poderiam ocupar essas vagas. “Apesar de o processo de admissão ser o mesmo, os americanos e os alunos internacionais competem por vagas em grupos diferentes e o processo é regionalizado. Candidatos brasileiros são comparados com o grupo de aplicantes brasileiros e da América Latina. Os alunos internacionais precisam ter um perfil muito forte para conseguir entrar, é extremamente seletivo”, salienta o representante da Crimson Education.

A entidade afirma ajudar brasileiros na preparação e no acompanhamento no processo de candidatura e de bolsa de estudos em universidades nos Estados Unidos, Reino Unido, Europa e Canadá.

Recomendação: o comunicado diz que de cinco a nove brasileiros são aceitos para graduação anualmente em Harvard. A recomendação para quem está matriculado(a)s “é aguardar os comunicados oficiais da universidade, procurar o departamento internacional e acompanhar as notícias para coibir a desinformação e evitar que as especulações ganhem força”.

Para Amauri Bordini, “nada irá mudar até que o julgamento oficial e é muito provável que essas ações intimidatórias do governo sejam barradas. Esperamos que esse impasse se resolva o quanto antes para que os alunos possam seguir seus sonhos“.

A Crimson Education: fundada em 2013, a consultoria educacional e internacional oferece suporte especializado na preparação de alunos para aumentar suas chances de admissão nas mais prestigiadas universidades dos EUA, Reino Unido, Europa e Canadá.

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