Cruz das Almas: prefeitura se reúne com a APLB e outros Servidores Municipais e diz não haver razão para a paralisação; o que decidiram as categorias
Esta quarta-feira (15), foi de tentativa de acordo entre a Prefeitura de Cruz das Almas, professores e outros servidores municipais que decidiram iniciar uma paralisação de suas atividades por 24h, nesta quinta-feira (16), por melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações.
As categorias representadas pela APLB (Associação do(a)s Professore(a)s Licenciado(a)s do Brasil/Seção Cruzalmense), SINDSEMC (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Cruzalmenses) e AACSCA (Associação dos Agentes Comunitários de Saúde), estiveram reunidas na Secretaria de Administração, com o secretário David Nascimento e o procurador do município, Mauro Barretto.
Em nota, a prefeitura informou que no diálogo com os representantes das entidades, foram apresentados os avanços já realizados “na garantia dos direitos dos servidores desde o início desta gestão“. Em especial, o governo cita os professores. Diante disso, o município diz que “não entende a convocação dos sindicatos para uma paralisação“.
Ainda segundo o comunicado, o secretário de Administração disse ter programado para o próximo mês de junho, o pagamento da progressão salarial vertical e horizontal. E informa ainda, que até o momento, a prefeitura já realizou a progressão horizontal de 581 servidores.
Plano de saúde: o pagamento de 30% do valor desse benefício, que é outra reivindicação dos servidores, a gestão afirma que “isso só será possível em 2025, quando será previsto no orçamento“. Sobre o enquadramento de professores, “a gestão municipal já enquadrou 27 profissionais, um número significativo, e autorizou a Secretaria de Educação a fazer o levantamento de vagas para um possível enquadramento futuro“, completa o informativo, ressaltando que continuar aberta ao diálogo.
O que dizem as categorias
Por meio das redes sociais, a APLB publicou um texto logo após a reunião com os representantes da prefeitura, da qual também participaram representantes da SINDSEMC e AACSCA. Nele são relatadas as expectativas das categorias. Anteriormente ao encontro, os sindicatos já haviam convocado seus filiados para a paralisação nesta quinta-feira, por 24 horas. Decisão que foi mantida no final da noite.
“A decisão das categorias foi unânime e é soberana: a paralisação por 24 horas está mantida! Professores e Servidores decidiram por maioria manter a mobilização unificada, diante do Governo Municipal não contemplar a pauta de reivindicações das categorias.”, inicia uma nova postagem do fim da noite de ontem.
E informa ainda que, por não ter havido avanços nas negociações com a prefeitura, os servidores farão uma concentração na Câmara de Vereadores, a partir das 9h.
Os sindicatos querem que suas pautas sejam atendidas integralmente. “O direito de paralisação está assegurado. Continuamos mobilizados para que o governo municipal contemple, de fato, as necessidades e anseios das categorias, sem restrições“.
No conteúdo anterior, constam os itens os quais a prefeitura deu encaminhamento (citados acima) e também as demais questões que foram discutidas, porém, sem acordo: a redução da carga horária para servidores que possuem dependentes especiais; redução da carga horária dos profissionais contratados pelo governo; enquadramento 2024; redução da carga horária para professores de séries iniciais e regência de classe para ensino de portadores de necessidades especiais. Há o pedido para que se cumpra a Lei 3.006/2023.