Editorial

Iluminação de LED: vereadora deu uma “aula” à alguns colegas da Câmara, sobre a verdadeira função da vereança

Na Sessão Ordinária desta segunda-feira (13), da Câmara Municipal de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, a vereadora Nádia Moura (Republicanos), deu uma “aula básica”, para alguns de seus colegas do Legislativo, acerca de como, o ou a parlamentar deve se posicionar a respeito de determinadas matérias, quando essas pedem uma fiscalização e discussão mais detalhadas, para que a informação seja repassada de maneira responsável e verdadeira para a sociedade (confira no áudio abaixo).

A pauta da vez, foi o projeto da prefeitura, sobre a substituição da iluminação pública do município, por luminárias de LED. Segundo as informações, um sistema que, além de mais moderno, também é mais econômico financeiramente, que o atual.

Porém, a ideia vem sendo alvo de questionamentos e críticas por vereadores opositores ao prefeito. Sem dar detalhes, eles propagam que o município vai “gastar” cerca de 23 milhões, com a mudança.

Na última quarta-feira (8), a prefeitura promoveu uma Audiência Pública, com as presenças do prefeito Ednaldo Ribeiro, secretários e o representante da empresa responsável pela execução do serviço, para discutir o tema. Porém, palarmentares da oposição não compareceram para debaterem e dirimirem suas dúvidas, principalmente sobre o valor a ser investido.

Por sua vez, Nádia Moura, afirmou que não apenas compareceu à audiência, como também, solicitou e recebeu, cópias do edital e do contrato, os quais ela leu e se embasou para poder falar sobre o assunto e assim, melhor informar as pessoas que a questionam nos lugares onde a encontram.

Segundo Moura, de posse dos documentos, ela formulou 11 perguntas e respostas e da Tribuna da Câmara, as apresentaram, de maneira serena e equilibrada, com o objetivo de contribuir para o entendimento dos cruzalmentes. Vereadora de primeiro mandato, ela fez a lição de casa. – Como deve ser.

Por outro lado, também como representantes legais do povo cruzalmense, aqueles vereadores que em outros momentos usaram a mesma Tribuna, ou suas redes sociais para difundir a dúvida na cabeça da população, também tinham, sim, a OBRIGAÇÃO de comparecer à Audiência Pública (exceto, por algum motivo justificável). Pois lá, era um fórum legítimo para os questionamentos necessários, com os profissionais aptos a respondê-los, antes mesmo da assinatura do contrato. – Saibam quê, a omissão dos senhores, nesse caso, não os isenta, se porventura, algo saia diferente do que foi exposto.

Democraticamente, questionamentos e críticas, são válidos. São parte do processo. Porém, criticar por criticar, não é fazer política. É politicagem. – Faz-se necessário ter ciência sobre o que estar-se falando, para evitar espalhar boatos e desinformação. Pois o povo, quando quer, não se deixa enganar, com ou por discursos, que soam “eleitoreiros”. – Fica a dica!

*Dell Santana, é graduado em Comunicação Institucional (Faculdade Sumaré – SP), editor do Acesse News e filiado a ABI (Associação Baiana de Imprensa).

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