Secretária da Saúde da Bahia se reunirá com 62 prefeitos para tratar sobre o combate a dengue
A Secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, se reunirá nesta quinta-feira (8), com 62 prefeitos para discutir estratégias no combate à dengue no Estado. O encontro, que acontece a partir das 9h, visa fortalecer a cooperação entre as autoridades locais e a secretaria, em busca de soluções conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, (transmissor da dengue) Zika e Chikungunya.
Em nota à imprensa, o órgão informa que de acordo com os levantamento realizados até 31 de janeiro último, a Bahia teve uma redução de 23,5% no número de casos, “em relação ao mesmo período de 2023“. Por outro lado, no país, diversos estados estão em situação epidêmica.
Com a colaboração entre municípios, a secretaria espera implementar medidas coordenadas e abrangentes. “Desde ações de prevenção até o reforço nos sistemas de monitoramento e tratamento“, diz o comunicado.
Na reunião, a titular da pasta deseja abordar a importância da mobilização da comunidade através da distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização.
Vacina: segundo as informações, o governo federal já divulgou a lista de municípios que vão receber a vacina contra a dengue.
Depois dos idosos, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, são as faixas etárias que concentram o maior número de hospitalizações pela doença.
A informação é de que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ainda não liberou a vacina para o grupo dos mais velhos.
De acordo com a secretária Roberta Santana, na Bahia 115 prefeituras devem receber as primeiras remessas do imunizante, nos próximos dias.
“Conduzido pelo presidente Lula e pela ministra Nísia, o Brasil é o primeiro país a fazer a aquisição dessa vacina. Hoje [ontem] eu tive uma reunião com o fórum de governadores e com a ministra para falar sobre a Dengue. O cenário da Bahia está um pouco melhor do que o restante do país em virtude das ações de eliminação dos criadouros realizadas desde novembro do ano passado, bem como das formas aladas do mosquito. A vacina vai chegar, mas precisamos ter a consciência de que será uma solução de médio a longo prazo. Atualmente, 80% dos criadouros estão nas residências, o que significa que cada um tem que fazer a sua parte”, informa Santana.