A fala da ministra da Saúde, Nísia Trindade, aconteceu em seu pronunciamento em rede de rádio e tv, na noite desta terça-feira (6), quando ela convocou a população e governos dos estados e municípios para entrarem na luta contra o mosquito que transmite a dengue.
O combate ao Aedes Aegypti (transmissor da dengue), exige cuidados fundamentais como, tampar as caixas d’água, descartar o lixo corretamente, manter as vasilhas de água dos animais sempre limpas, guardar garrafas e pneus em locais cobertos e retirar água acumulada dos vasos e plantas, conforme enfatizou a ministra em seu discurso.
“Um [COE] Centro de Operações de Emergências foi montado para analisar diariamente a evolução dos casos e mobilizar as ações de todos os órgãos envolvidos no enfrentamento à dengue“, assegurou Nísia. “É fundamental que os prefeitos e prefeitas intensifiquem os cuidados com a limpeza urbana, evitando o acúmulo de lixo e de água onde os mosquitos se proliferam. Da mesma forma, é essencial a ação dos governadores, apoiando seus sistemas de saúde”, completou.
A ministra afirmou que ampliou “em R$ 1,5 bilhão, o repasse de recursos para estados e municípios“.
No diálogo com a população, Trindade alertou que “cerca de 75% dos focos [do mosquito] estão dentro de casa“. Ela informou ainda que o Brasil é o primeiro país a incorporar ao SUS, uma vacina para dengue, segundo noticiou o porta da pasta.
Publicação do g1 desta terça-feira, diz que até o momento, já passam de 360 mil os casos prováveis de dengue no país nesse início de 2024. Já em 2023, foram registrados 1.601.848, quantidade 15,8% maior que em 2022, de acordo com o Ministério da Saúde.
Os principais sintomas da doença são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A ministra disse que o número de doses da vacina produzidas pelo fabricante ainda é limitado, por isso a aplicação acontecerá progressivamente, de acordo com os critérios definidos. “Os critérios para distribuição inicial para um grupo de municípios foram baseados na incidência da doença e definidos pelo Ministério da Saúde e pelos conselhos nacionais de secretários de saúde de estados e municípios. Dentre o grupo para o qual a vacina foi autorizada, serão imunizadas as crianças entre 10 e 14 anos“, Foto: Igor Evangelista/MS.
