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Centistas chamam a atenção para o aumento do calor no Planeta

O planeta está perto de aquecer a um ritmo muito mais rápido do que o previsto por cientistas, ainda nesta década. A conclusão é de um novo estudo do cientista americano James Hansen.

Em um artigo, publicado nesta quinta-feira (2) pela revista Oxford Open Climate Change, Hansen e outros cientistas, usaram uma combinação de dados paleoclimáticos, que incluem informações de núcleos de gelo polares, anéis de árvores, modelos climáticos e dados observacionais, para concluírem que a Terra, “é muito mais sensível do que se pensava às alterações climáticas“, diz uma postagem do portal CNN Brasil.

Estamos na fase inicial de uma emergência climática”, revela a pesquisa, que alerta para uma onda de calor “já em preparação” que empurrará rapidamente as temperaturas globais para acima do previsto. De acordo com o levantamento, esse movimento resultará num aquecimento de 1,5ºC, superior aos níveis pré-industriais, na década de 2020 e acima de 2ºC, antes de 2050.

Segundo a matéria (cliue aqui e confira o texto completo), Hansen é diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia. Ele é um um renomado cientista climático, que em 1988 no Senado dos EUA, chamou a atenção pela primeira vez, para as mudanças climáticas. Alguns outros cientistas, no entanto, têm dúvidas sobre as conclusões do estudo, informa o texto.

Medidas preventivas: para Hansen, as medidas recomendadas para evitar o pior, incluem a tributação da poluição por carbono, o aumento da energia nuclear para “complementar energias renováveis” e uma forte ação dos países desenvolvidos para ajudar os países em desenvolvimento a transitarem para energias de baixo carbono.

Trecho do artigo assinado por 18 cientistas, diz: “[…Podemos tomar medidas que abrandem e revertam o aquecimento global; na verdade, sugerimos que tais ações são necessárias para evitar consequências desastrosas para a humanidade e a natureza. A redução das emissões de gases com efeito de estufa tão rapidamente quanto possível tem a maior prioridade, mas essa política por si só é agora inadequada e deve ser complementada por acções adicionais que afectem o equilíbrio energético da Terra. O mundo ainda está no início desta “vasta experiência geofísica…]”. O editor do Oxford Open Climate Change, afirma já ter encomendado novo artigo para complementar as informações.

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