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11ª edição da FLICA tem data e programação anunciadas

*Conteúdo atualizado às 16:48

Em um encontro que aconteceu nesta terça-feira (19), em Salvador, foram anunciadas a data e a programação da 11ª edição da FLICA (Festa Literária Internacional de Cachoeira). O evento acontecerá entre os dias 26 a 29 de outubro, na Cidade Histórica do Recôncavo da Bahia.

O tema Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, deu as diretrizes da reunião, que confirmou as presenças de convidados como o cantor baiano, Tiganá Santana, a escritora indígena Auritha Tabajara e a pesquisadora nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí. Além de participarem de mesas de debates, também apresentarão suas obras.

De acordo com nota divulgada à imprensa, a festa terá curadoria coletiva, dividida por espaços. “Na Tenda Paraguaçu, um dos principais palcos da FLICA, as curadoras Luciana Brito e Mirian Reis, apresentaram entre as pessoas convidadas, a autora Luciany Aparecida, a escritora indígena Auritha Tabajara, Eliane Potiguara, Cleidiana Ramos e as escritoras estrangeiras Oyèrónkẹ Oyěwùmí e Teresa Cárdenas“, diz o texto.

Patrocinada pelo governo do Estado, através da Secult (Secretaria da Cultura) e apoio da FPC (Fundação Pedro Calmon), este ano além dos espaços na cidade de Cachoeira, a Feira também terá atividades em São Félix, no Instituto Dannemann, conforme revelou Jomar Lima, coordenador-geral do evento.

Teremos tanto a livraria oficial que é a LDM, que vai estar na tenda principal e alguns outros espaços como a geração Flica, que será na estação ferroviária; a Fliquinha, na UFRB. E também criamos alguns outros espaços esse ano, como é o caso da Flica Audiovisual, que é um espaço com a TV Alba, onde iremos fazer algumas projeções de filmes, de vídeos, documentários, inclusive um vídeo documentário que é sobre a vida Hansen Bahia e diversos outros vídeos documentários que vão acontecer nesse espaço do Cine Teatro”, completou o coordenador, (Foto: Divulgação).

Por sua vez, Vladimir Pinheiro, diretor-geral da FPC (Fundação Pedro Calmon), que também participou do lançamento, falou sobre a importância do evento. “Através desses eventos literários, temos conseguido trazer o protagonismo dos escritores baianos dos territórios de identidade, mas também a participação cidadã. A leitura é um mecanismo importantíssimo para a nossa cultura de paz”, afirmou Pinheiro.

A Fliquinha, que terá como curadora Clara Amorim (Duca), confirma as presenças de Igor Millord, Cia Avatar de Teatro, Cássia Vale, Natalyne, Estevão Ribeiro, entre outros nomes.

O espaço Geração Flica, coordenado por Jocivaldo Bispo, receberá convidados como Kamaywrá Pataxó, MC Akuã e Ricardo Ismael, além do moçambicano Féling Capela e do guineense Miguel Marcos José de Barros.

Luciana Brito, professora da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo a Bahia), uma das curadoras da Tenda Paraguaçu, informou que no planejamento para a composição das mesas, houve o cuidado para que representantividades como indígenas, LGBTQIAPN+ e quilombolas, não falem apenas de si.

Autores e autoras cachoeiranos também farão palestras e mediações de mesas de conversas.

Educação

Ainda conforme o comunicado, a SEC (Secretaria da Educação do Estado), terá presença ativa, envolvendo escolas, professores e estudantes da rede estadual nas mesas e apresentações culturais em Cachoeira e São Félix.

O estudante e o professor são construtores da Flica. São participantes, mas também levam a sua linguagem, nas mais variadas formas, para apresentar na Flica o resultado das ações estruturantes da SEC nas escolas, através da música, da produção literária, da dança, do teatro”, detalhou a secretária Adélia Pinheiro, (Foto: Fernando Vivas/GovBa).

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