Ao contrário dos questionamentos feitos em entrevistas nesta segunda-feira (10), sobre a adesão do Brasil ao TPI (Tribunal Penal Internacional), há indícios de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sabia que o país, é segnatário de suas regras.
Segundo informações, a inclusão brasileira ao tribunal aconteceu em 2000, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.
A citação de Lula em relação ao TPI, reproduzida ontem pelo Acesse News, ocorreu após ele ser questionado sobre a possibilidade de o presidente da Rússia, Vladimir Putin ser preso no Brasil, caso decida participar da próxima edição do G20 (cúpula de gestores das Nações para discutir assuntos relevantes), previstas para acontecer no país, em novembro do ano que vem.
Segundo A Folha de São Paulo, há várias evidências de que Lula tinha conhecimento sobre o tribunal. Em 2003, ele teve participação na indicação da juíza brasileira Sylvia Steiner para a referida corte. A coluna Painel, também atesta que recentemente Luiz Inácio e outras lideranças do PT, defenderam que o ex-presidente Jair Bolsonaro, fosse julgado pelo TPI por supostos crimes contra a humanidade, no período da pandemia.
O veículo afirma que em abril deste ano, quando esteve na Espanha, Lula chegou a declarar: “um dia [Bolsonaro] será julgado por um tribunal internacional pela atuação na pandemia“. Apesar de não ter citado nominalmente a corte, ela é o único tribunal internacional, instituído para julgamento de pessoas, por crimes contra a humanidade, diz a publicação.