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Agrotóxicos no Brasil: uma utilização que pode causar câncer; mostra o Inca

Em um infográfico atualizado em junho de 2023, o Instituto faz uma demonstração baseada em dados da IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), para afirmas que “67% do volume de agrotóxicos comercializados no Brasil em 2017, possuíam substâncias com potencial cancerígeno ou poderiam causar alterações hormonais“.

A recomendação do INCA, é para que haja uma redução gradual do uso de agrotóxicos, “até a sua eliminação total, incorporando os princípios da agroecologia para a prevenção do câncer“.

Para quem mora no campo e trabalha na lavoura, o estudo mostra os tipos de câncer e os nomes dos agrotóxicos, aos quais, o agricultou e agricultura estão correndo o riscos, durante o manuseio e aplicação dos produtos. Confira aí… e veja as imagens mais abaixo.

Câncer do Pulmão – Agrotóxicos arsenicais (MSMA – metano-arseniato ácido monossódico), inseticidas não arsenicais e inseticida diazinona.

Leucemia – inseticida diazinona.

Linfoma não Hodgkn – Inseticida DDT, inseticida lindano, fungicida e inseticida à base de pentaclorofenol, inseticida diazinona.

Mieloma Múltiplo – Fungicida e inseticida à base de pentaclorofenol.

Câncer de Fígado – Agrotóxicos arsenicais orgânicos e inorgânicos.

Câncer de Bexiga – Inseticidas, herbicidas, dessecantes de algodão, ungicidas, desfolhantes e esterilizantes de solo (todos à base de arsênico).

Câncer da Próstata – Inseticida malation, herbicidas e inseticidas arsenicais orgânicos, dessecantes e desfolhantes arsenicais orgânicos, esterilizantes de solo arsenicais orgânicos e fungicida arsenical inorgânico para tratamento de madeira.

Câncer do Testículo – Inseticida DDT.

Câncer de Mama – Inseticida dieldrin.

Câncer de Pele não Mieloma – Inseticidas, herbicidas, dessecantes de algodão, fungicidas, desfolhantes e esterilizantes de solo (todos à base de arsênico.

Veja as imagens no gráfico. E aqui, o link para ter acesso aos dados do INCA.

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