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Ministro de Minas e Energia pede investigação rápida para descobrir o que causou o apagão desta terça-feira; suspeita de ação internacional

O apagão nacional que deixou milhões de pessoas sem energia elétrica desde as 8h31min e começou a ser reestabelecido por volta das 12h, desta terça-feira (15), em quase todo o país, não foi causado por falta de água nos reservatórios. “Há um planejamento, há segurança, os nossos reservatórios estão cheios, então o ocorrido absolutamente nada tem a ver com o planejamento do sistema e a geração de energia”, assegurou o ministro Alexandre Silveira.

Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o ministro garantiu que o SIN (Sistema Integrado Nacional) de energia do Brasil é seguro e que não faltará suprimento energético à população.

Foi anunciado que logo após os primeiros informações do problema, Silveira determinou a instituição de uma ‘sala de situação’ composta por equipes técnicas do seu Ministério, do ONS (Operador Nacional do Sistema), da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e de empresas vinculadas, que favoreceram o rápido reestabelecimento dos serviços.

O ministro afirmou que o evento de ontem, foi diferente do ocorrido há dois anos. “Diferentemente de dois anos atrás, quando, por conta de planejamento nós tivemos um colapso do setor energético brasileiro, o sistema trabalhou na bandeira vermelha e foi necessário que se fizesse aquela contratação emergencial que vocês todos conhecem de térmicas no Brasil, agora não”, disse ele.

Por conta disso, Alexandre Silveira determinou que a ANEEL e o ONS apurem as causas da interrupção do fornecimento de energia. E deu 48 horas para que os órgãos apresentem a resposta, conforme informou o portal do MME (Ministério de Minas e Energia) .

Já o Uol, noticiou que o ministro não descarta a possibilidade de alguma interveação internacional para o que ele suspeita ser uma ‘ação dolosa’ e disse ter mandado ofício ao Ministério da Justição, pedindo que a PF (Polícia Federal) e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), investiguem o caso.

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