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[Bolsonaro] “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”, diz defesa; Alexandre Moraes contesta

Após investigação da PF (Polícia Federal) e a repercussão na imprensa na manhã desta sexta-feira (11), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou nota, no começo da noite, dizendo que seu cliente não fez as apropriações sobre as quais está sendo acusado.

No início da manhã de ontem, uma operação da PF realizou buscas e apreensões em endereços ligados ao ex-ajudante de Bolsonaro, o militar Mauro Cid. As averiguações também aconteceram na casa do pai do ex-funcionário, o general Mauro Lourena Cid, segundo noticiou o g1.

A operação foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, por suspeita de haver “fortes indícios de desvio de bens de alto valor patrimonial“.

A PF tenta descobrir se pessoas ligadas ao ex-presidente, chegaram a negociar as joias recebidas de presente por ele, enquanto exercia o mandato. “Pelas regras, presidente recebidos pelo presidente devem ser incorporados ao patrimônio do Estado, e não podem ser vendidos nem apropriados ao patrimônio pessoal“, pontua a publicação do portal e revela ainda, que ‘pelas investigações, as transações teriam ultrapassado R$ 1 milhão‘.

De acordo com o g1, a nota que afirma Bolsonaro não se apropriou de bens públicos, também lembra que em março foi solicitado o envio dos itens recebidos por ele, para serem guardados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Porém, Moraes diz que na investigação “identificou-se, em acréscimo, que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores“.

Ainda segundo a publicação, mensagens de áudio e texto de Cid Moura, falam em valores para serem repassados ao ex-presidente Bolsonaro. Confira mais detalhes, clicando aqui.

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