Cruz das Almas: prefeito acusa oposição de ter ido ao MP contra servidores e cancela shows de aniversário da cidade, petista revela que grupo vai se pronunciar e o que diz o promotor
Os shows programados para acontecer em comemoração aos 126 anos de emancipação política de Cruz das Almas, no Recôncavo da Bahia, nas noites de sexta-feira (29) e sábado (29), foram cancelados.
Em nota oficial à imprensa, no fim da tarde desta terça-feira (25), o prefeito de Cruz das Almas, no Recôncavo da Bahia, Ednaldo Ribeiro (Republicanos), alegou que o motivado do cancelamento dos shows foi o “fato de ter sido obrigado a exonerar quase 800 funcionários da Prefeitura por conta de uma decisão judicial, movida por uma denúncia de alguns vereadores da oposição ao [seu] governo…”.
Na última sexta-feira (22), a prefeitura havia anunciado a programação festiva para celebrar do município.
Além dos desfiles cívicos, solenidades políticas, inaugurações de obras e atividades religiosas e esportivas, estavam previstas duas noites de shows na Praça Senador Temístocles. Entre as atrações, estavam: Silvano Salles, Pedrinho, Canindé, Beto Rodrigues, entre outras.
Ribeiro afirmou não haver clima para fazer festa porque no momento há “gente chorando, porque perdeu seu emprego“. Na avaliação dele, seus adversários políticos no município, entraram com ação no MP (Ministério Publico), contra as contratações temporárias de servidores que estavam na ativa.
A oposição: Na manhã de ontem, a reportagem do Acesse News encontrou o vereador Pablo Rezende (PT), em um evento que estava acontecendo na Casa da Cultura Galeno d’Avelírio. O parlamentar afirmou: “a oposição vai convocar uma coletiva de imprensa para se pronunciar“.
O que diz o promotor: Já na parte da tarde, o Acesse News entrou em contato através de mensagem de aplicativo, com o promotor Jose Reis, para saber quem fez as denúncias. Em resposta ele escreveu: “esse trabalho [verificação de irregularidades] foi mais de Adriano [Marques – promotor anterior], eu peguei [o caso] no final. Acho que alguém levou a reclamação ao MP [Ministério Público], mas só verificando no procedimento“.