Notícias

MAPA recomenda e Estado Bahia decreta emergência zoossanitária para influenza aviária H5N1

*Conteúdo atualizado às 11h30min

A preocupação com o surgimento de casos da influenza viária (H5N1), que vem afetado aves silvestres migratórias em alguns estados do país, levou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a se reunir com governadores e representantes dos estados e do Distrito Federal, na última quinta-feira (20), para pedir que essas autoridades declarem “estado de emergência zoosanitária e reforcem as ações de contenção e impeçam o avanço da doença“.

Com base nessa recomendação, o governo da Bahia criou um decreto de estado de emergência, o qual foi publicado no Diário Oficial deste sábado (22).

Essa ação articulada entre os Estados e o Governo Federal é um jeito de mostrar nossa responsabilidade com a produção de aves e respeito aos grandes produtores. Mas, também, à produção em pequena escala, que vai desde o produtor de quintal a uma granja de menor porte. Ou seja, ao sistema da produção de alimentos e à economia nacional”, explicou o governador Jerônimo Rodrigues.

Há relatos de que o Ministério da Saúde diz que o vírus não infecta humanos com facilidade. Afirma que a contaminação ocorre quando há contato muito próximo com a ave infectada.

De acordo com informações do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), o Brasil é líder nas exportações de carne de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. E não há constatação de casos graves em granjas no país. Mesmo assim, após a revelação das ocorrências nos estados do Espírito Santo e Santa Catarina, por exemplo, o Japão, segundo maior exportador do produto, suspendeu as compras temporariamente.

Estamos trabalhando, como sempre, com celeridade e transparência, adotando prontamente todas as medidas de controle e demonstrando isso para que os consumidores dos produtos do nosso frango, que estão em mais de 150 países no mundo, continuem tranquilos e confiantes”, explicou o ministro.

Nota do governo baiano, afirma que o Estado também está entre as principais rotas migratórias de aves silvestres que atravessam o continente. A Rota Nordeste Atlântica tem Mangue Seco, Baía de Todos-os-Santos, Cacha-Prego, Baía de Camamu, Barra Velha, Ilha da Coroa Vermelha, Corumbau e Ponta do Curral. Esses são considerados locais de agregação de aves.

Na Bahia, a primeira contaminação foi notificada no dia 17 de junho e, até o momento, mais três casos foram registrados. Todos em aves silvestres nas cidades de Caravelas (1), Alcobaça (1), Prado (1) e Porto Seguro (1)”, informa o comunicado.

O CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), ligado a Sesab (Secretaria de Saúde do Estado), informa que desde o primeiro caso no país, a Adab (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia) e o MAPA, intensificaram a vigilância e o monitoramento das aves no território baiano, conforme consta do informativo enviado a imprensa. (Foto: Ilustrativa/Marcos Prinz)

Deixe seu comentário e compartilhe

Botão Voltar ao topo