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Reforma Tributaria: Câmara aprova texto-base, mas alguns pontos ainda serão analisados nesta sexta-feira; Roberta Roma votou contra

O Plenário da Câmara dos Deputados, aprovou no início da madrugada desta sexta-feira (7), em segundo turno o texto-base da Reforma Tributária, com 375 votos a 113. Porém, os partidos ainda tentarão mudar trechos do texto elaborado pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), através de destaques.

Segundo publicação da Câmara, na única votação de destaques do segundo turno na madrugada de hoje, “os parlamentares rejeitaram pedido da Federação Psol-Rede de retirar do texto a extensão da imunidade tributária dos templos de qualquer culto às suas entidades religiosas, incluindo organizações assistenciais e beneficentes. Assim, essa imunidade continua para todos os tributos“.

Em sessão marcada para as 10 horas desta sexta-feira, deputados e deputadas votarão em destaques da (PEC 45/19), em segundo turno. “Somente depois de concluída esta etapa é que a proposta poderá ser enviada ao Senado Federal“, informa a Agência Câmara.

A deputada baiana Roberta Roma (PL), por exemplo, foi contrária a aprovação da reforma no modelo atual.

É urgente fazer uma Reforma Tributária no nosso país, sem sombra de dúvidas! Mas aprovar essa Reforma do jeito que está, vai trazer consequências nefastas para o Brasil. Redução de investimentos e desemprego são os dois fatores que mais vão afetar negativamente, gerando atraso econômico e falta de oportunidade para os nossos cidadãos. Por isso eu digo NÃO a essa Reforma tributária que o governo está propondo…”, publicou a parlamentar, em suas redes sociais.

A cesta básica

As informações são de que uma lei complementar definirá quais itens irão compor a nova cesta básica dos brasileiros (Foto: Reprodução/Ilustrativa)

De acordo com as informações, ‘haverá isenção do IBS e da CBS para uma cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar‘.

Há indicações de que outros setores também contarão com reduções de alíquotas em 60% ou 100%, ainda a serem definido em lei. Medicamentos, produtos agropecuários e serviços de educação, saúde, cultura e transporte coletivo de passageiros, estão entre os que serão beneficiados.

A reforma tributária simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos“, afirma a publicação. E reintera que “uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação“.

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