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Caminhada de Frei Galvão busca maior participação dos fiéis

Paróquia realiza campanha de comunicação para resgatar fiéis que deixaram de participar do evento

*Texto: Karine Andrade e Maria Laura

A Paróquia de Nossa Senhora de Belém, [situada] no distrito homônimo, [no município de] Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, está realizando uma campanha para motivar a participação dos fiéis na próxima Caminhada de Frei Galvão. O objetivo é destacar a importância da caminhada e convocar a comunidade católica de Cachoeira e cidades vizinhas, para uma maior celebração alusiva ao Santo.

Nas últimas edições do evento, a organização percebeu uma baixa no número de peregrinos.

Canonizado em 11 de maio de 2007, Antonio de Sant´Ana Galvão (Frei Galvão) chegou ao distrito de Belém, no final do século XVIII, quando tinha 13 anos. Seu pai o enviou à cidade para estudar no Seminário dos Padres Jesuítas, onde estudou Letras, Gramática, Retórica, Humanidades. Frei Galvão era conhecido por ser um homem religioso, prudente e conselheiro, atendendo a todos que o procuravam. Ele também é renomado como milagreiro.

O evento é realizado anualmente no mês de outubro, e esse ano será a 17º edição, prevista para o dia 22. A campanha tem como metas divulgar a caminhada através de publicações nas redes sociais e viabilizar entrevistas nos meios de comunicação durante os meses que antecedem a festividade.

Caminhada de Frei Galvão em 2009, com grande participação popular (Foto: Acervo da Pascom)

A iniciativa da campanha vem de uma dupla de estudantes da Universidade Federal do Recôncavo. De acordo com uma pesquisa de campo realizada por elas, 23,1% dos entrevistados já deixaram de participar da caminhada por não saberem quando ela aconteceria com antecedência. “A pesquisa também revelou que 73% das pessoas têm redes sociais, o que mostra o impacto da falta de uma rede social atualizada frente a divulgação do evento“, afirmam.

Cristina Soares, vice-prefeita da cidade de Cachoeira, também é uma fiel e participa da caminhada desde a primeira edição. Para ela, a motivação para participar vai além da fé: “Tem essa perspectiva da fé, de refazer os passos do primeiro santo brasileiro, mas também a motivação da preservação ambiental, que é uma das coisas que pregamos na caminhada“, enfatiza.

Cristina acredita que a falta de divulgação pode ter afetado a diminuição de fiéis na caminhada. Ela também atribui a falta de mobilização nas paróquias das comunidades. “Acho que a gente pode motivar pra ter uma adesão maior“, diz.

Rita Lima, católica fiel que acompanha a caminhada há anos, revela que a falta de participantes afeta diretamente o planejamento do evento. “Acaba desestimulando os organizadores, e também o número de fiéis que patrocinam a caminhada“, relata. Para ela, a tradição do evento também se mostra importante por ser uma representação de fé, além de dar mais visibilidade à comunidade de Belém. “As pessoas participarem, ajuda o evento a evoluir para que continue existindo“, conclui.

*Colaboração para o Acesse News

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