Depois de registrar aumento por dois meses, em abril, o IC-MPE (Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas) apresentou um ligeiro recuo de 0,8 ponto, caindo de 88,5 para 87,7. A informação é da Sondagem Econômica da MPE, que é realizada mensalmente pelo Sebrae e a FGV (Fundação Getulio Vargas).
De acordo com as análises feitas nos três setores dos pequenos negócios, apenas Serviços apresentaram um pequeno aumento de 0,3 ponto. Já a Indústria da Transformação e o Comércio tiveram, respectivamente, quedas de 1,6 e 3,8 pontos.
No comércio o levantamento realizado nas quatro regiões, mostra que em três delas, o setor teve as seguintes quedas: Sudeste, 5,3 pontos, Norte/Centro-Oeste, 4,4 e Sul 3,7 pontos. Por outro lado o Nordeste teve alta de 2,9 pontos.
Por sua vez, a indústria, teve quedas no Sudeste 6,6 pontos e Nordeste 6,2 pontos. Porém, obteve avanços no Norte/Centro-Oeste 5,3 e no Sul 1,5.
Os serviços, conseguiram ligeiras altas no Sul 1,1 ponto, Sudeste 0,8 e Norte/Centro-Oeste 0,5. No Nordeste, queda -4,7 pontos.
Segundo publicação do portal Sebrae, o presidente do órgão Décio Lima, afirmou que enquanto a taxa Selic mantiver o atual patamar, os donos de pequenos negócios que geram mais empregos no país, são os mais prejudicados.
“A taxa Selic a 13,75% é extremamente agressiva aos pequenos negócios, à economia brasileira e à soberania nacional. Os pequenos negócios são os principais geradores de novos empregos no Brasil. Os juros praticados atualmente prejudicam o segmento e dificultam o acesso a crédito. É natural que os empreendedores se sintam inseguros em relação ao futuro”, enfatizou ele.